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Espetáculo comemora 15 anos do grupo Um Quê de Negritude



O espetáculo “AYÒ - 15 Anos Registrando História na Educação”, apresentado pelo Grupo Um Quê de Negritude, atraiu centenas de pessoas ao teatro Tobias Barreto, nas noites dos dias 29 e 30 de novembro. O grupo, coordenado pela professora Clélia Ferreira Ramos, é formado por alunos e ex-alunos do Centro de Excelência Atheneu Sergipense, e a apresentação teve como enfoque os seus 15 anos de existência.

A professora Clélia Ramos explica que a palavra “Ayô” significa "alegria" no dialeto Yorubá, da Nigéria. A apresentação contou com a participação de cerca de 80 pessoas. A coreografia ficou por conta de Adriano Matos. Com movimentos de dança e encenações teatrais, o grupo mostrou em quatro atos pequenos trechos do que foi a sua jornada de sucesso. Os atos foram divididos em: A criação; A consagração; A conquista; e A celebração.

“Um Quê de Negritude completa 15 anos de amor, dedicação, pesquisas, palcos e apresentações. Em 2007 fui convidada para elaborar o projeto, esboçar as ideias de maneira que todos entendessem que as culturas afro-brasileira, africana e indígena deveriam ser trabalhadas, de modo que o alunado percebesse que só poderíamos construir nossa identidade a partir do conhecimento das nossas origens. Estou feliz e grata por ver que esse projeto se tornou algo tão grandioso e sublime”, disse Clélia Ramos, coordenadora e idealizadora do grupo.

15 anos de resistência O grupo Um Quê de Negritude tem como objetivo divulgar a cultura afro-brasileira através da dança e promover reflexões sobre o racismo e o preconceito racial na atualidade. O Projeto iniciado no Colégio Estadual Atheneu Sergipense, está completando 15 anos de apresentações e muita resistência. O grupo já ganhou o troféu do Encontro Cultural de Santo Amaro das Brotas (SE), como também outros prêmios e foi indicado para representar o Brasil em um encontro de Cultura Africana no Senegal. Fruto de uma ideia original da professora Clélia Ferreira Ramos, e fundamentado na obrigatoriedade do ensino de História da África nas escolas brasileiras, lastreado pelas leis N° 10.639/ 03, promulgada pelo governo federal e a de n° 5.497/04 do governo do Estado de Sergipe. Idealizado e coordenado pela professora visa desenvolver junto ao aluno da rede estadual de ensino um mergulho na história da África, não só no campo teórico mais no campo prático, através das mais variadas interpretações da cultura africana. Ao longo dos anos, o grupo transcendeu a base pedagógica e hoje é um representante da cultura afro para toda a comunidade sergipana.


Fonte: Seduc/SE Fotografias: Eugênio Barreto

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