O grupo Um Quê de Negritude embarcou no dia 16 de setembro para a Viena, na Áustria, com o objetivo de participar da 11ª edição do Festival Cultural do Brasil, que acontece no Weltmuseum Wien, na capital austríaca, no período de 17 a 19 de setembro. O convite partiu da Sociedade Austro-Brasileira de Educação e Cultura e tem o apoio da Secretaria de Estado da Educação e da Cultura.
Segundo a diretora geral Clélia Ferreira Ramos, o convite inicial partiu da Sociedade Austro-Brasileira de Educação e Cultura, através da presidente Vanessa Noronha Tölle, E foi visto com grande encantamento, mesmo sabendo que não seria uma uma missão fácil selecionar representantes em um grupo de centenas de integrantes.
Com tudo resolvido as pressas, passagens e hospedagens caras, só foi possível levar três alunos, contado com apoios externos: Suzart (Veda Teck Serviços), Amigas da Partners, Amigos do Atheneu, Professora Sonia Meire, Conceição da PGE, Ministério Público de Sergipe, Leide e Julita da SEDUC, Saulo do Jurídico, Eliane Passos do DASE, Victor e Sérgio do DAF, Michelle da Casa Cívil, Egla Ferreira e aos Pais pela confiança depositada.
Clélia Ferreira Ramos falou sobre o projeto ter recebido premiação: " Eu nunca imaginei que o projeto crescesse de uma forma que ultrapassasse os muros da escola. E estamos cada vez mais, quebrando barreiras, e essa oportunidade de mostrar o que é o projeto lá fora é uma oportunidade indescritível. Foi a oportunidade de mostrar o que somos, e para quê estamos aqui. E vamos alçar novos voo para mostrar o que é Um Quê de Negritude e o que é o Projeto".
Em um bate-papo com Esther Camily, Lawrence Bomfim e Raquel Cruz (integrantes selecionados), eles deixam evidente que em todo momento acharam que a viagem não iria acontecer, tanto por conta das dificuldades de espera com passaportes e documentações, ou com o trâmite de liberação de verba do Estado.
Lawrence Santos falou o quanto essa viagem fortaleceu ainda mais a sua visão cultural e o aspecto da valorização, "quando foi mostrado o que o projeto faz e como realiza, foi importante e engrandecedor, E vê que o público de fora valoriza muito mais a cultura afro e indígena. E a sensação é de dever cumprido, de representar o projeto e o País lá fora, e mostrar uma cultura extremamente desvalorizada".
Esther Camily contou o quanto o momento da apresentação foi muito marcante nesse percurso, ela afirmou: "foi a realização de um sonho, não só nosso, mas do projeto em sí". Ela fez o agradecimento a Clélia pela oportunidade, e falou o quanto o projeto mudou a vida dela.
Segundo Raquel Cruz, o momento mais marcante como um todo, foi quando as pessoas falam do projeto: "eu não consigo ter dimensão do que é o projeto, estando dentro. E as pessoas falam como se o compromisso fosse um trabalho gigantesco, o que pra mim é uma família e meus amigos". Destacou também os agradecimentos a "Mãe" Clélia, falou da importância pessoal que foi essa viagem para fora do Brasil, e ressaltou que o projeto não rompeu apenas as barreiras da escola, dessa vez ultrapassamos as barreiras do Brasil.
E para finalizar eles falaram do público que assistiram a apresentação, o quanto cultura é apreciado fora do Brasil, para eles a apresentação foi algo inédito, para eles foi algo enriquecedor.
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